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DHPP prende indivíduo suspeito de ter matado família em Maringá

Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa de Maringá, sob o comando do delegado Dr Diego Elias Almeida, prenderam na tarde desta segunda-feira, 14 de agosto – um indivíduo de 20 anos, suspeito de ter envolvimento na morte de uma família. O crime aconteceu no dia 02 de agosto, na zona sul da cidade. Entre as vítimas assassinadas, está uma bebê de apenas 45 dias. A recém-nascida a princípio estava no colo da mãe quando foi baleada na cabeça e morreu na hora.

Os pais da bebê foram socorridos, porém não resistiram e vieram a óbito no hospital. As investigações realizadas pelos agentes da DHPP, apontaram que o alvo dos criminosos seria o pai da criança. BRENDO FERNANDO LIMA RODRIGUES DE MACEDO DE 26 ANOS, contava com várias passagens pela polícia e tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Conforme informações da PCPR, além do indivíduo preso, um adolescente também teria envolvimento no triplo homicídio. Mas a justiça não expediu seu mandado de apreensão. O homem detido, nega qualquer envolvimento no atentado. As investigações continuam.

Detalhes da execução 

A Polícia Civil de Maringá, através da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) com o apoio das demais forças de segurança, segue investigando o atentado a tiros que resultou na morte de uma família, na manhã de ontem (2), no Contorno Habitacional Pioneiro Odwaldo Bueno Netto – zona sul da cidade. O triplo homicídio aconteceu na Rua Alzira Moreira Martins.

Segundo informações de populares, o casal BRENDO FERNANDO LIMA RODRIGUES DE MACEDO DE 26 ANOS E NATHALY CRISTINE DA SILVA GARCIA DE 21 ANOS, caminhava pela via, com a filha de 45 dias no colo da mãe. A princípio a família se preparava para entrar em um carro, quando foi surpreendida por um homem armado a princípio de pistola.

Eles tiveram uma breve discussão, e na sequência entraram em vias de fato. Segundos depois vários tiros foram disparados contra o casal. Brendo foi alvejado com três tiros no peito e a esposa Nathaly foi atingida por um tiro no abdômen. Já a bebê identificada como AYLA SOFHIA LIMA GARCIA, foi ferida na cabeça e morreu na hora. Os pais foram encaminhados para os Hospitais Metropolitano e HU. Horas depois não resistiram aos ferimentos e morreram

INVESTIGAÇÃO – Logo após o ocorrido, policiais civis e militares com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), montaram uma força tarefa para identificar e localizar o criminoso, que a princípio teria fugido em um veículo Fiat Uno de cor branca. No início da tarde após diligências, um adolescente foi apreendido e conduzido até a sede da DHPP de Maringá para prestar esclarecimentos.

Ele foi apontado pela PCPR, como suspeito de ter envolvimento no atentado. Porém durante interrogatório ele negou ter participação no triplo homicídio. Disse que mora nas imediações do fato, mas que não tem envolvimento. Após ter sido interrogado pelo delegado Dr Diego Elias Almeida, ele foi liberado pela autoridade policial. No local do crime, impera a lei do silêncio.

As forças de segurança de Maringá, não tem dúvidas que o alvo principal do assassino, era o pai da criança. Brendo contava com diversas passagens pela polícia e recentemente havia sido preso por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Mas ficou poucos dias recolhido, e já havia sido contemplado com o alvará de soltura. O delegado Diego relata que a vítima era suspeita de ter cometido um crime de homicídio no mesmo bairro.

Conforme a autoridade policial – o crime possivelmente está relacionado ao tráfico de drogas. São facções disputando espaço para a comercialização de entorpecentes. O delegado chefe da 09°Subdivisão Polícial de Maringá – Dr Adão Rodrigues, disse que investigadores de outros setores e delegacias estão auxiliando a DHPP nas investigações. “Não vamos parar enquanto não localizarmos o responsável de ter cometido esse fato revoltante. É inadmissível, uma bebê morreu”, relatou o delegado titular da 09°SDP.

A PCPR conta também com o apoio da sociedade, que pode colaborar com o trabalho policial, através de denúncias anônimas. A identidade do denunciante é mantida em sigilo absoluto.

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